A função do deserto não é matar os homens, mas tratar com eles, esgotando as resistências de suas mentes e corações. Olhe para a história do povo hebreu e você perceberá que a opção de não entrar na terra prometida foi dos dez espias, não do Senhor. Ele é o Bom Pastor que guia as suas ovelhas às águas de refrigério.
Certas escolhas que fazemos nos colocam num lugar de tratamento, que muitas vezes se torna severo, por conta das nossas resistências. Se endurecermos o nosso coração, Deus aumenta o fogo para amolecer o ferro. Se necessário, Ele usará o martelo para quebrar as fortalezas, sofismas e toda altivez que tenha se levantado contra o conhecimento de Jesus Cristo. “Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor e como um martelo que esmiúça a pedra?” (Jr 23.29).
Não resista à obra do Espírito Santo. Quanto mais dificultarmos o seu trabalho, mais tempo ficaremos andando em círculos no deserto. Os israelitas endureceram a cerviz e peregrinaram por quarenta anos no deserto (Leia Números 13 e 14). Considerando que do deserto só saem os que são aprovados, devemos nos render ao Senhor para não sermos sepultados na terra da aflição. Sempre haverá quem pergunte - Quanto tempo durará essa jornada? Existem dois fatores que precisam ser levados em consideração: a magnitude da obra que Deus está realizando em sua vida e o tempo que você levará para compreender e ceder à Sua vontade.
Posso lhe garantir que Ele não desistirá enquanto todas as suas resistências não forem esgotadas. Seja com Josué e Calebe. Entre no tratamento divino convicto de quem é Deus e de quem você é Nele. Nem o tempo, nem as provações poderão roubar de você a promessa de uma terra que mana leite e mel.
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