Embora algumas pessoas pensem que o amor exigido pelo Pai seja um sentimento, a Bíblia aponta para o verdadeiro amor como sendo uma expressão da nossa vontade. Sentimentos vêm e vão por isso o amor verdadeiro vai além de um mero entusiasmo emocional.
De todas as emoções de que a nossa alma é passível, o amor é, provavelmente, a mais livre e a menos racional. Nenhuma lei jamais foi passada que pudesse obrigar uma pessoa a amar a outra, pois pela sua própria natureza o amor deve ser voluntário. Neste caso, o amor bíblico depende do querer.
O pai do filho pródigo não poderia obrigá-lo a amar nem a permanecer naquele lar. Todos nós precisamos ter a nossa vontade transformada. Observe o convite que Jesus fez aos homens no tocante à salvação: “E quem quiser, receba de graça a água da vida” (Ap 22.17). Veja que é preciso querer ser salvo. O mesmo pode ser aplicado à vontade de amar e de servir a Deus e aos irmãos. “Se alguém me quiser servir, siga-me; e onde eu estiver, ali estará também o meu servo; se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo 12.26).
A fim de satisfazer as exigências do amor para com Deus, a alma precisa querer amar e o milagre acontecerá. Da mesma forma, o nosso serviço a Deus e aos homens dependerá da nossa disposição e vontade. Em ambas as situações, é preciso querer!
Arrependa-se por toda falta de amor a Deus e ao próximo e assuma o firme compromisso de obedecê-lo. Renda o seu coração ao controle do Espírito Santo e se for necessário, peça a Ele que o ajude a querer “querer”. O filho pródigo voltou para casa no dia em que decidiu voltar e então a sua história foi transformada.
Decida amar incondicionalmente e o Senhor o capacitará para isso.
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